O fascinante mundo de Wes Anderson

Março 19, 2014 § Deixe um comentário

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Wes Anderson é um dos cineastas mais geniais da atualidade, construindo suas histórias com uma linguagem totalmente própria, tornando fácil reconhecer os filmes que assina a direção. Um mundo rico e brilhante que nos encanta a cada roteiro, cada personagem e em cada referência. Sua estética já inspirou editoriais de moda, coleções e outros trabalhos além da sétima arte.

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Enquanto aguardamos o seu próximo filme, “The Grand Budapest Hotel”, com estreia prevista para o Festival de Cannes em 2014; podemos nos deliciar nas páginas do livro recém-lançado “The Wes Anderson Collection”, do crítico de cinema Matt Zoller Seitz.

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Num bate-papo informal entre o crítico e o diretor, Anderson falou sobre seus filmes, suas referências, os atores, as ideias, inspirações e sua estética peculiar; resultando nesse livro cheio de informações riquíssimas para os fãs. No video abaixo, podemos ver uma amostra grátis da viagem fascinante pelo mundo de Wes Anderson. Num bate-papo informal entre o crítico e o diretor, Anderson falou sobre seus filmes, suas referências, os atores, as ideias, inspirações e sua estética peculiar; resultando nesse livro cheio de informações riquíssimas para os fãs. No video abaixo, podemos ver uma amostra grátis da viagem fascinante pelo mundo de Wes Anderson.

“The Grand Budapest Hotel” reúne os atores habituais Owen Wilson, Bill Murray, Jason Schwartzman e Edward Norton; além de Ralph Fiennes, Jeff Goldblum, Saoirse Ronan, Tony Revolori, F. Muray Abraham, Mathieu Amalric, Adrien Brody, Willem Dafoe, Jude Law, Tilda Swinton, Tom Wilkinson e Angela Lansbury.

O filme fala sobre as aventuras de Gustave H, lendário porteiro de um famoso hotel europeu no período de Entre Guerras, e um jovem empregado que se torna seu protegido. Veja o trailer, já dá pra sentir que coisa muito boa vem por aí!

*texto escrito originalmente para Valentina Mag.

Por dentro da jaquetinha preta da Chanel

Março 19, 2014 § Deixe um comentário

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Há mais de 1 ano escutamos falar do projeto “The Little Black Jacket – Chanel’s Classic revisited by Karl Lagerfeld and Carine Roitfeld”. Primeiro surgiu como livro, que depois virou uma exposição que já passou por Nova York, Londres, Tóquio, Paris, Milão, entre outras cidades e agora está em São Paulo fechando o circuito. Não estou aqui para fazer mais um texto sobre a genialidade de Karl Lagerfeld e o talento de Carine Roitfeld, não precisamos mais disso. Temos acompanhado cada passo da mostra e todo o glamour que cada abertura envolveu, nos deixando levar por todo esse mundo inventado e acreditando que essa é uma das exposições “must see” da temporada.

Na semana passada, fui até à terra da garoa para rever uns amigos e aproveitei para ir à exposição com uma amiga que trabalha com moda. Visitamos os três andares da mostra e no final não nos surpreendemos e não nos decepcionamos. Ou seja, badalo à parte, a expo da jaquetinha preta não é nada demais!

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Apesar de ver várias fotos repetidas com tratamentos diferentes, as imagens são bonitas e o tamanho de algumas impressiona, mas e aí? Serve pra quê? Não consegui parar de pensar que isso tudo é mais uma jogada para afirmar a label nos países que acabou de chegar e consolidar o glamour nas cidades onde o seu maior público reside. Afinal, glamour nunca é demais. O problema é quando achamos que a moda vive só disso.

E no quesito elegância, a Chanel sabe das coisas. Cada visitante ganhou um pacote com 4 fotos da exposição em tamanho original, pra colocar na moldura e exibir um pedaço da mostra na parede de casa. Voltamos felizes com o mimo e no final, valeu a visita.

*Texto escrito originalmente para Valentina Mag.

David Bowie é…

Março 19, 2014 § Deixe um comentário

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Depois do sucesso da exposição “Stanley Kubrick”, o MIS – SP vai abrir espaço para mais uma mostra que já é must see. No final deste mês, chega ao Brasil a retrospectiva sobre o divomuso, David Bowie. A exposição que leva o nome do cantor, é a versão brasileira de “David Bowie Is”, mostra organizada pelo museu londrino Victoria & Albert, que conta com material inédito com mais de 300 peças – entre roupas, objetos, material audiovisual e manuscritos.

A retrospectiva dos 50 anos de carreira do artista é dividida em 3 partes: os primeiros anos de Bowie na música, seu processo criativo, suas performances e personagens. Nos três andares do MIS, os visitantes poderão ver o figurino o lendário video e o manuscrito de Starman, figurino das turnês Ziggy Stardust e Alladdin Sane, a fantasia de Pierrô do clipe de Ashes to Ashes, instrumentos, letras originais das músicas, fotos, vídeos e objetos pessoais.

Quem assina a curadoria são os britânicos Victoria Broakers e Geoffrey Marsh, que pesquisaram durante dois anos noThe David Bowie Archive, em Nova York. No MIS, o responsável pela mostra é André Sturm, que acrescentou um toque especial na cenografia.

Além disso, o museu preparou uma programação paralela, incluindo os filmes que contam com a participação de Bowie e também será lançado um livro editado pela Cosac Naify, traduzido do original feito pelo V&A. É o primeiro livro produzido com acesso irrestrito ao arquivo pessoal de Bowie (The David Bowie Archive), com 320 páginas e será vendido por 120 reais.

Serviço:
Museu da Imagem e do Som – SP
“David Bowie”
Endereço: Av. Europa, 158 – Jardim Europa, São Paulo.
Horários: terças a sextas, das 12h às 21h; sábados, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 11 às 21h
Dias: 31/jan a 20/ abr
Ingressos: antecipados (25 reais) à venda no site www.ingressorapido.com.br.
Bilheteria à venda a partir de 31 de janeiro na recepção do MIS R$ 10 (inteira) R$ 5 (meia). Às terças-feiras a entrada é gratuita no MIS.

*Texto escrito originalmente para Valentina Mag.

Muro do Amor

Março 19, 2014 § Deixe um comentário

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Muitas vezes associamos o graffiti a uma forma de protesto, e exemplos não faltam, como Os Gêmeos e Crânio, que usam seus desenhos para chamar a atenção da população contra os abusos do governo. Mas o grafiteiro paulistano Alex Senna usa sua arte para espalhar o amor, e vem ganhando seguidores apaixonados pelo seu trabalho.

Com traços simples e quase sempre em preto e branco, Alex se inspira nos quadrinhos e no graffiti dos anos 90, construindo uma narrativa poética e lúdica com base nas relações humanas. Corações, pássaros, notas musicais e balões são os signos utilizados para criar um universo romântico, onde os personagens principais são casais, simpáticos senhores idosos, santas e jovens melancólicos que estabelecem um diálogo com quem os vê.

Daltônico, Alex Senna opta por duas cores e, a partir delas, cria desenhos riquíssimos, cheios de sombras e perspectivas. Com a simplicidade de seus traços, Senna manda suas mensagens de amor pelos muros de cidades duras como São Paulo, Londres e Berlim.

Com tanto carisma e sentimento, seus personagens já foram parar na vitrine da Hermès, renderam trabalhos para a Adidas Originals, Livraria Cultura, Nike, Intel & Fast Shop, produtos para a Livraria Saraiva, entre outros belos trabalhos. Conheça mais sobre o universo do artista em seu site.

 

*Texto escrito originalmente para Noo Mag.

Beleza Suja

Março 19, 2014 § Deixe um comentário

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Em agosto, o CCBB vai receber a primeira retrospectiva de Jean-Michel Basquiat (1960-1988) em terras brasileiras. A exposição incluirá 80 pinturas e 60 desenhos, que ocuparão todo o espaço do CCBB. Com curadoria do historiador de arte Dieter Buchhart, a mostra foi montada para ser exibida apenas no Brasil, onde seus primeiros trabalhos dos anos 1970 e 1980 poderão ser vistos com exclusividade.

Basquiat nasceu no Brooklyn e foi o primeiro artista negro a causar sensação na cena nova-iorquina, na década de 1970, com seus grafites que levavam o pseudônimo SAMO na assinatura. Quando SAMO morreu, nasceu Basquiat, com sua beleza suja que atraiu a atenção de Andy Warhol, Francesco Clemente e Julia Schnabel – artistas envolvidos com outros nomes da cena, como Keith Haring. Em 1980, se tornou mais conhecido quando participou do The Times Square Show, exposição que contou com a participação de vários artistas e alguns designers de moda. No mesmo ano, Basquiat conheceu Annina Nosei, que se tornou sua galerista. Hoje, Basquiat é considerado um dos artistas mais importantes do neo-expressionismo, com obras em crescente valorização no mercado – chegando a ser vendidas pelo triplo do valor inicial em leilões internacionais no ano passado.

Além da exposição no Rio de Janeiro, algumas obras farão parte da mostra “Visões da Coleção Ludwig”, que acontecerá no CCBB de São Paulo, a partir do dia 25 de janeiro. Além de Basquiat, estarão presentes também os trabalhos de Picasso, Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Tom Wesselmann, Claes Oldenburg, Jasper Jones e outros. Essas obras pertencem à coleção particular do empresário alemão Peter Ludwig, um grande colecionador de arte que contribuiu para o avanço da pop art e dono da maior coleção particular de Picasso do mundo. A exposição receberá 74 obras e ficará em cartaz até dia 7 de abril.

 

*Texto escrito originalmente para Noo Mag.